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terça-feira, 30 de abril de 2013

Caveiras de Cristal



Os Crânios de cristais compreendem uma série de esculturas de crânios humanos, esculpidas em quartzo rosa ou leitoso, artisticamente conhecido como "cristal de rocha", as quais alega-se, por seus descobridores, serem artefatos pré-colombianos da Mesoamérica. No entanto, nenhum dos exemplares disponíveis para estudo científico foi autenticado como pré-colombiano de origem.

Resultados de estudos demonstraram que os exemplares examinados foram fabricados em meados do século XIX ou mais tarde, provavelmente na Europa. Apesar de algumas reivindicações no sentido de popularização literária, as lendas dos crânios de cristal com poderes místicos não figuram na genuína mitologia mesoamericana ou de outros nativos americanos.

Os crânios são frequentemente alegados como representantes de fenômenos paranormais por alguns membros do movimento da Nova Era, e têm sido muitas vezes retratados como tal na ficção; além disso, têm sido um tema popular que aparece em numerosos representantes de ficção científica em séries de televisão, romances e videogames.

Foi feita uma distinção, por alguns pesquisadores, entre os menores crânios de cristal, do tamanho de uma pérola, que apareceram pela primeira vez em meados do século XIX, e os maiores (aproximadamente em tamanho real), que apareceram no final do século XX. Os crânios de cristal maiores têm atraído muito a atenção popular nos últimos tempos, e alguns pesquisadores acreditam que eles tenham sido fabricados como falsificações na Europa.

O comércio de artefatos pré-colombianos falsificados se desenvolveu durante o século XIX e, em 1886, o arqueólogo William Henry Holmes, do Instituto Smithsoniano, escreveu um artigo chamado "The Trade in Spurious Mexican Antiquities", para o jornal Science6 . Embora vários museus tenham adquirido anteriormente crânios, foi Eugène Boban, um negociante de antiguidades que abriu sua loja em Paris em 1870, quem ficou mais associado às coleções de crânios de cristal. Muito de sua coleção, incluindo três crânios de cristal, foi vendida para o etnógrafo Alphonse Pinart, que doou a coleção para oTrocadéro Museum, que mais tarde se tornou o Musée de l'Homme.

Crânio de Mitchell-Hedges


Talvez o crânio mais famoso e enigmático tenha sido o descoberto em 1924 por Anna Le Guillon Mitchell-Hedges, filha adotiva do aventureiro e autor popular britânico Frederick Albert Mitchell-Hedges. Foi o tema de um documentário feito em 1990, Crystal Skull of Lubaantun21 . Tem-se observado, após o exame por pesquisadores do Instituto Smithsoniano, ser "quase uma réplica do crânio do Museu Britânico - quase exatamente o mesmo formato, mas com mais modelagem detalhada dos olhos e os dentes"22 . Anna Hedges alegou tê-lo encontrado enterrado sob um altar desabado dentro de um templo em Lubaantun, nas Honduras Britânicas, agora Belize23 . Tanto quanto pode ser determinado, F. A. Mitchell-Hedges não fez nenhuma menção à alegada descoberta em qualquer um dos seus escritos sobre Lubaantun, assim como outras pessoas presentes no momento da escavação não foram documentadas como observando tanto a descoberta do crânio, como a presença de Anna na escavação.


Eugène Boban, principal comerciante francês de artefatos pré-colombianos durante a segunda metade do século XIX e provável fonte de muitos crânios famosos.

Em uma carta de 1970, Anna também afirmou que "told by the few remaining Maya that the skull was used by the high priest to will death" ("foi contado pelos poucos remanescentes maias que o crânio fora usado pelo sumo sacerdote à serviço da morte")25 . Por esta razão, o artefato é por vezes referido como "The Skull of Doom" (“Crânio da Condenação”). Anna Mitchell-Hedges excursionou com o crânio em 1967, cobrando pela exibição26 , e continuou a dar entrevistas sobre o artefato até sua morte em 2007.

O crânio é feito de um bloco de quartzo claro com o tamanho de um crânio humano pequeno, medindo cerca de 13 cm de altura, 18 cm de comprimento e 5 cm de largura; a mandíbula inferior é desanexada. No início de 1970, ficou sob os cuidados temporários do restaurador de arte Frank Dorland, que ao inspecioná-la reivindicou que tinha sido "esculpida" sem respeito aos eixos naturais do cristal, portanto sem o uso de ferramentas de metal. Dorland relatou ter sido incapaz de encontrar qualquer marca, exceto para os traços de moagem mecânica sobre os dentes, e especulou que ela foi esculpida de forma rudimentar, provavelmente com diamantes, e as mais finas formações, afiação e polimento foram conseguidas através do uso de areia ao longo de um período de 150 a 300 anos. Ele alegou que o crânio poderia ter até 12.000 anos de idade. Apesar de várias reivindicações terem sido feitas ao longo dos anos sobre as propriedades físicas do crânio, como uma temperatura supostamente constante de 21 ° C, Dorland informou que não havia diferença de propriedades entre o cristal do crânio e outros cristais de quartzo naturais27 .

Enquanto sob os cuidados de Dorland, o crânio chamou a atenção do escritor Richard Garvin, na época trabalhando numa agência de publicidade onde supervisionava a Hewlett-Packard. Garvin fez arranjos para que o crânio fosse examinado pelo laboratório de cristal da HP em Santa Clara, onde foi submetido a vários testes. O laboratório determinou que não era um composto (como Dorland tinha suposto), mas que fora formado a partir de um único cristal de quartzo28 . O teste de laboratório também estabeleceu que a mandíbula inferior havia sido formada a partir do mesmo cristal do resto do crânio29 . Nenhuma investigação foi feita pela HP quanto ao seu método de fabricação ou datação30 .

Assim como os traços de moagem mecânica sobre os dentes observados por Dorland, 31 , o arqueólogo Norman Hammond relata que os orifícios (presumivelmente destinados a serem estacas de apoio) mostraram sinais de serem feitos por perfuração com metal32 . Anna Mitchell-Hedges recusou os pedidos subsequentes para submeter o crânio a mais testes científicos33 .

F. A. Mitchell-Hedges mencionou o crânio apenas brevemente na primeira edição de sua autobiografia, Danger My Ally (1954), sem especificar onde e por quem ele foi encontrado34 . Ele apenas afirmou que "tem 3.600 anos de idade e, segundo a lenda, foi usado pelo Sumo Sacerdote dos Maias quando ele estava realizando ritos esotéricos. Diz-se que quando ele desejava a morte com a ajuda do crânio, a morte invariavelmente acontecia"35 . Todas as edições subsequentes de Danger My Ally omitiram inteiramente menções ao crânio33 .

A primeira referência publicada sobre o crânio é a edição da revista britânica de antropologia Man, de julho de 1936, onde é descrito como estando na posse do Sr. Sydney Burney , um negociante de arte de Londres, que alegava possuí-lo desde 193336 . Nenhuma menção foi feita sobre Mitchell-Hedges. Há provas documentais de que Mitchell-Hedges comprara de Burney em 194433 . O crânio estava sob a custódia de Anna Mitchell-Hedges, filha adotiva de Frederick. Ela se recusou a deixá-lo ser examinado por peritos (fazendo muito duvidosa a alegação, que foi relatada pela R. Stansmore Nutting, em 1962). Em algum lugar entre 1988 e 1990, Anna Mitchell-Hedges excursionou com o crânio.

Em seus últimos oito anos, Anna Mitchell-Hedges viveu em Chesterton, com Bill Homann, com quem casara em 2002, e morreu em 11 de abril de 2007. Desde essa época, o crânio pertencente a Mitchell-Hedges Skull tem estado sob custódia de Bill Homann, que continua a acreditar em sua propriedades místicas37 .

É possível.
O químico norte-americano Don Robins, no livro A Linguagem Secreta das Pedras (Editora Siciliano), diz que o cristal possui depósitos de energia, que é liberada em forma de mensagens codificadas quando a pedra entra em contato com o homem.
Cabe a nós decifrá-las.

Até que isso aconteça, as especulações em torno dos crânios vão continuar.
Shapiro, por exemplo, acredita que eles têm origem nos continentes perdidos da Atlântida ou da Lemúria ou ainda que sejam obra de extraterrestres.

“Paranormais, com os quais temos trabalhado, dizem que os crânios eram inicialmente de osso humano e que foram transformados em cristais pelo poder da mente.
Eles acreditam ainda que os crânios estão conectados de alguma forma a povos, que vivem no interior da Terra”, conta Shapiro.
São nove os crânios pesquisados até agora por Shapiro. 

Crânio de Mitchell-Hedges:
Peça dupla de quartzo transparente.
Pesa 5 quilos.
Foi descoberto em Belize, nas ruínas de uma cidade maya, por Franck Mitchell-Hedges.
Atualmente, está em Toronto, no Canadá, com Ana Mitchell-Hedges, filha adotiva de Franck.
O cristal é uma cópia perfeita do crânio humano, exceto pelas têmporas, de forma circular. 

Max, o crânio do Texas: 

Peça única de quartzo transparente.
Pesa 8 quilos.
Foi doada ao Parque de Houston, Texas, por um monge tibetano, que por sua vez o recebeu como presente dos habitantes de uma pequena vila na Guatemala.
Desde o ano passado, Max tem sido usado em cerimônias religiosas dos índios norte-americanos. 


O crânio inglês:
Peça única de quartzo transparente.
Acha-se no Museu Britânico do Homem, em Londres, desde 1898.
Foi encontrado no México, em 1890, por um caçador de tesouros.
É mais sombrio do que o crânio de Mitchell.
A face direita está deformada. 


O crânio de Paris:

Peça única de quartzo transparente.
Também foi encontrado no México, em 1890.
Acha-se agora no Museu Trocadero, em Paris.
Possui as mais primitiva das faces de todos os crânios pesquisados.
Tem um corte de cima para baixo, em forma de cruz. 

O crânio violeta:

Peça única, esculpida em ametista.
Foi achado em um depósito de artefatos maias por um membro de uma fraternidade secreta do México, em 1900.
Está noTexas e à venda.
Difere dos outros pela sua têmpora circular e uma faixa branca em torno de sua parte superior. 


O crânio maia:

Peça única de quartzo transparente, encontrada na Guatemala, em 1912, semelhante ao crânio de ametista.
Seu paradeiro atual é desconhecido. 


O crânio “ET”: 

Peça única de quarzo opaco, descoberto no povoado de uma família maia na América Central, por volta de1900.
A fronte é ponteaguda e os dentes são projetados para a frente.


O crânio peruano: 

Foi encontrado no nordeste do Perú.
Peça única de quartzo transparente, azulado na região dos olhos.
Acha-se em mãos de uma tribo primitiva naquela região peruana. 


O crânio do Smithsonian Institute: 

Recentemente, o Smithsonian Institute recebeu uma crânio de quartzo transparente, doado por fonte anônima.
É grande, oco e pesa 14 quilos. 


Fontes: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A2nio_de_cristal
http://saintgermanchamavioleta.blogspot.com.br/2011_08_23_archive.html

As caveiras de cristal são tidas como ferramentas, utilizadas pelos Maias para sustendo de sua sociedade.

As mesmas apresentam propriedades acumulativas de informações e energia. Teoricamente eram utilizadas em tarefas de cálculo, previsões do tempo e fins medicinais.
























O mistério..

Como identificar e reunir somente as caveias originais? E que poder terá que as possuir?


E entre tantos documentários, filmes e documentos criados a partir destas histórias..



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