Amor Eterno - Carl Von Cosel

Me senti extremamente sensibilizado com a história que contarei abaixo.
Não acredito em reencarnação, mas há coisas que nos tocam de tal maneira, que é como se já houvéssemos vivido algo tão similar..

Até onde você iria, caso a pessoa que achasse mais importante no mundo, aquela que além de satisfazer seus desejos mais íntimos, é também a confidente e musa de seus sonhos e objetivos, fosse retirada de você de forma tão precoce?

Este post contém cenas fortes. Continue se for 18+




"Carl Tanzler (Dresden, 8 de fevereiro de 1877 — Condado de Pasco, 23 de julho de 1952) foi um radiologista teuto-americano que desenvolveu uma obsessão mórbida por uma jovem paciente cubano-americana que sofria de tuberculose, Elena Milagro "Helen" de Hoyos (31 de julho de 1909 — 25 de outubro de 1931), e que ele cuidou até Hoyos sucumbir à doença. Em 1933, quase dois anos após sua morte, Tanzler removeu do túmulo o corpo de Hoyos, e viveu com o cadáver em sua casa durante sete anos, até ser descoberto por familiares de Hoyos e autoridades em 1940."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Tanzler

Pode parecer uma paixão platônica, e talvez fosse, mas a realidade é que Carl assumiu todos os riscos imagináveis, e utilizou de todos os métodos possíveis à época para manter o corpo de sua amada o mais "sadio" e possível.

Ele desejou por 7 anos um cadáver como jamais um homem comum desejaria uma mulher viva..

"Durante os seguintes sete anos, Carl Von Cosel fez tudo de humanamente possível para manter a sua amada próxima dele; em corpo e alma. Amarrou os ossos com cordas de piano, preencheu seus órgãos desidratados com trapos empapados em líquido embalsamador e canela chinesa. Parte por parte, foi fortalecendo sua pele com trechos de cera e seda, construindo uma máscara de sua face que lhe servia de molde nas manutenções. Tratava regularmente sua pele com loções, poções e eletro-terapia mediante a bobina de Tesla. Substituiu sua podridão com olhos de vidro, e fabricou uma peruca com os cabelos que perdeu durante tanto tempo. Vestiu-a com um traje de casamento, véu de renda branco, tiara e alianças e, depois de perfumá-la com azeites, ninava-a em sua cama com as melodias que tocava no órgão de fabricação caseira. Carl também introduziu um canal para simular a vagina e ser possível saciar seu apelo sexual fúnebre.

Apesar da prisão, o delito de Carl prescreveu e ele foi posto em liberdade. Estranhamente, foi declarado sensato. O amor de Carl por Elena foi interminável e assim permaneceu, inquebrantável. Em 3 de julho de 1952 Carl foi encontrado morto abraçado a uma efígie de cera de tamanho natural de sua amada."

Fonte: Facebook - Acontecimentos Históricos

Eu costumava sonhar que velejava em alto mar, com águas totalmente escuras..

Normalmente, uma figura de uma mulher emergia das profundezas e carregava-me.

Sentia um amor muito grande pela imagem daquela mulher, mesmo sabendo que me levaria a morte.

Era uma passagem sem volta para o amor eterno..